sexta-feira, 14 de julho de 2017

Ser mãe e pai, na ausência dele

Um aplauso a todas as mães....Mas às mães solteiras, viúvas, com os pais das crianças ausentes,  o aplauso tem que ser de pé e a saltar. É uma tarefa para lá de difícil.  
De há um mês para cá é esse o meu papel e digo-vos é uma prova de fogo. Além de ser terrível lidar com a ausência física, tomar decisões, educar, acompanhar, tratar da casa, da comida, das roupas, das compras é dose. Há dias longos, difíceis e que não acabam. 
Tenho sido mãe e pai a tempo inteiro, mas isso não chega. O S. sente a falta do pai e manifesta a dormir, nas brincadeiras com os carros e na falta de apetite. Não percebe a ausência física, já lhe expliquei, já lhe tínhamos explicado antes desta etapa mas os dois anos são ainda curtos para compreender esta situação. Neste momento tento compensá-lo, mas não é fácil.
Face à dureza da situação aplaudo de pé e a saltar todas aquelas mãe "sozinhas" que disfarçam a ausência do pai. 
Este post termina com um único pedido: QUE CHEGUE RÁPIDO O NATAL. 


2 comentários:

  1. Eu sou mãe e felizmente até então sempre contei com a ajuda do meu marido. Se a dois os dias são longos, nem consigo imaginar o que está a passar neste momento.
    É uma mãe corajosa, não descurando a coragem do seu marido, porque também lhe deve estar a custar horrores estar longe da família.
    Beijinhos

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  2. Esta a ser uma fase complicada para todos. A ausência física é difícil, os dias são demasiados longos e as horas não andam. Ansiamos pelo natal, quando tudo regressará ao "normal" até lá vamos aguentando e vamos tentar acelerar o calendário.
    Beijinho grande

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